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De acordo com agência de checagem Aos Fatos, entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro, cerca de 100 mensagens com falsas informações foram distribuídas

Mesmo com a troca de governo, com pensamentos diferentes com relação ao estímulo para a proteção por meio da vacinação, o movimento antivacina segue atuante no país, tentando disseminar notícias falsas com o intuito de colocar em dúvida algo que a ciência prova a cada dia: o poder e a eficácia dos imunizantes no combate às doenças, como a Covid-19.

Logo após o anúncio do novo calendário vacinal 2023 no Brasil pelo Ministério da Saúde, no último dia 26 de janeiro, ao menos cem mensagens com conteúdo falso foram disseminadas por meio de aplicativos de mensagens. Os números são da agência de checagem Aos Fatos e contemplam um levantamento realizado até o dia 6 de fevereiro.

Entre as mensagens com conteúdo falso ou com teorias conspiratórias que circularam neste período estão algumas velhas conhecidas, como as que afirmam que a ivermectina pode ser usada para combater a Covid-19 em substituição às vacinas, e outras divulgando que cientistas alemães identificaram que a Covid-19 não seria causada por um vírus, mas por uma bactéria — e, assim, poderia ser combatida com antibióticos e aspirina e não com vacina.

A agência Aos Fatos identificou ainda correntes relacionando mortes recentes, como de Pelé e da jornalista Glória Maria ao uso de vacinas, o que também é absolutamente falso.

Potencializado na forma como o governo anterior conduziu essa questão de saúde pública, o movimento antivacina mostra que seguirá com seu plano de disseminação de desinformação e que dará bastante trabalho para o Ministério da Saúde combater essas falsas notícias que se espalham como um vírus, reconduzindo o Brasil na figura do país exemplo mundial de imunização.

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