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Documento “Sem ciência não há futuro. Sem pós-graduandos, não há ciência” é divulgado pela SBPC e alerta para a necessidade de recomposição no pagamento das bolsas

Nesta segunda, 2, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou um manifesto alertando para os impactos que a produção científica nacional pode ter como consequência da grande defasagem no valor de bolsas pagas para pesquisadores no Brasil.

O documento, intitulado “Sem ciência não há futuro. Sem pós-graduandos, não há ciência”, baseia-se nos dados e análises efetuados pelos Grupos de Trabalho sobre Políticas de Pesquisa e “Políticas de Pós-graduação” da entidade e já foi endossado por mais de 50 Sociedades Científicas Afiliadas de todo o país.

O manifesto cita a falta de uma política de Estado para educação e ciência, revela o valor das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pagos atualmente e destaca, mais uma vez, a importância do investimento nesses profissionais, caso se deseje o desenvolvimento nacional.

(Com informações do Jornal da Ciência, da SBPC)

Leia aqui a íntegra do manifesto.

Um alento em meio às más notícias

Em meio às notícias ruins, relacionadas à falta de investimento e de reconhecimento a quem tanto contribui com a ciência, educação e saúde no país, uma boa notícia: a Câmara dos Deputados aprovou, por 449 a 12, o piso nacional da Enfermagem, por meio do PL 2564.

Apesar de toda sua dedicação em salvar vidas, ainda mais durante a pandemia, quando compôs a linha de frente no enfrentamento ao coronavírus, a categoria não tinha um valor mínimo estabelecido e lutava há mais de 20 anos por esse pleito.

O PL 2564 estabelece piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros, 70% desse valor para técnicas e técnicos e 50%, para auxiliares e parteiras.

Veja mais detalhes e repercussões dessa importante conquista no site do Conselho Federal de Enfermagem.