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Texto destaca o que está por trás do imbróglio envolvendo os livros didáticos e as escolhas feitas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

O Blog SoU_Ciência traz como destaque dessa semana o artigo A negociata do livro digital paulista”, trazendo detalhes e o que está por trás do imbróglio envolvendo as recusas e escolhas de livros didáticos por parte da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

No início de agosto, a Secretaria comunicou a não adesão da rede estadual paulista ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que disponibiliza livros para todas as escolas públicas brasileiras com verbas da União, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (autarquia do MEC). Em seu lugar, no ano que vem, os estudantes contarão apenas com o “material próprio” em formato digital para o ensino médio e os anos finais do ensino fundamental, adquiridos sem licitação.

A decisão foi seguida por inúmeras críticas de educadores que, entre diversos motivos, citaram a relação entre o uso de materiais digitais e a queda no desempenho das crianças em leitura, problemas de saúde relacionados ao aumento do tempo em frente das telas, dificuldade de participação dos pais e responsáveis no auxílio às tarefas escolares e evidências de que o livro físico impacta positivamente o desenvolvimento cognitivo das crianças.

Entre alguns recuos do governo após tantas críticas, é preciso compreender o que trata o PNLD e, principalmente, os interesses que podem estar por trás dessa tentativa de mudança de material educacional.

Veja aqui o artigo completo.

Ilustração: Andres Rodrigues / SoU_Ciência