images/imagens/1200x700.png

Artigo de colunista do UOL relaciona levantamento com perfil do eleitorado masculino do país

Entre tantas vertentes, também faz parte da ciência, por meio de estudos e pesquisas, a busca da compreensão acerca da nossa sociedade. Exalta-se ainda mais essa relevância no momento por qual passa o país, com tantas polarizações, linhas de pensamentos e linhas de tolerância tão comprimidas atualmente.

Dentro desse contexto, uma importante pesquisa realizada pelo Instituto Ideia Big Data, sob o comando de seu presidente, Maurício Moura, parceiro e membro do centro SoU_Ciência, encomendada e destacada pela revista GQ Brasil, revelou um pouco do perfil de pensamento do homem brasileiro. E ao coletar 663 entrevistas com maiores de 18 anos, de diferentes regiões do país e variadas classes social, econômica e de região, foi traçar e comprovar como o machismo ainda é representativo em nosso país.

O levantamento traz diversos dados que apontam para este cenário. Quase 45% dos entrevistados abertamente responderam não apoiar o feminismo. Somente um terço manifestou apoio e outros expressivos 23% preferiram não responder. Dos pesquisados, quase 25% afirmaram ter dificuldades em lidar com um filho homossexual e 58% consideraram que o aborto deveria ser tratado como um crime.

Trata-se de informações preocupantes e que se ressaltam ainda mais na relação que a colunista do UOL, Thaís Oyama, faz com o perfil do eleitorado masculino brasileiro, em seu artigo veiculado no último dia 12 de maio. Em seu texto, Thaís lembra que 48% dos eleitores no Brasil são homens e que desses, 63% votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais em 2018, acendendo um sinal de alerta para o que pode se repetir nas próximas eleições, em outubro próximo. Como destaca em sua coluna, o perfil do machismo no Brasil pode sim ter relações diretas com a escolha a ser feita nas urnas por uma boa parcela do eleitorado masculino, transformando em voto o perfil do machismo existente por aqui.