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Artigo "Cotas e meritocracia: mitos e verdades na educação brasileira" já está disponível no Blog da Folha de S.Paulo

Em seu mais recente artigo, o SoU_Ciência aborda os equívocos e preconceitos relacionados às cotas nas universidades públicas brasileiras. O texto esclarece que a reserva de vagas nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) é majoritariamente social, com critérios raciais aplicados como subcotas baseadas no Censo do IBGE. Em 2023, enquanto 85,9% dos estudantes concluíam o ensino médio em escolas públicas, apenas 17% das vagas reservadas atendiam a essa demanda, evidenciando a hiper-seletividade enfrentada por esses alunos.

O artigo desmistifica a ideia de que cotas comprometem a qualidade do ensino, destacando que o desempenho acadêmico de cotistas e não cotistas é similar ao longo dos cursos. Além disso, enfatiza que a diversidade trazida pelas cotas enriquece o ambiente universitário, refletindo melhor a realidade social brasileira. "A Lei de Cotas permitiu que grupos historicamente excluídos tivessem acesso ao ensino superior, rompendo privilégios e promovendo mobilidade social", afirmam os autores.

Para aqueles que questionam a eficácia das cotas, o SoU_Ciência sugere a análise de estudos como o Painel de Cotas, que evidenciam os benefícios dessa política. O artigo conclui defendendo que o Brasil precisa superar o racismo e o preconceito, valorizando a diversidade e o potencial de toda a população como base para uma educação mais inclusiva e transformadora.

O artigo completo, de autoria dos coordenadores do Centro em parceria com o pesquisador Weber Tavares, pode ser lido no site da Folha de S.Paulo.