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USP aparece no TOP10 e outras universidades brasileiras estão entre as 100 mais sustentáveis

O Brasil garantiu lugar de destaque no UI GreenMetric World University Ranking 2022, que classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi. A Universidade de São Paulo ocupa a 10ª posição, sendo a primeira universidade da América Latina a constar na lista. Outras 4 instituições aparecem entre as 100 mais, entre 1.050 instituições participantes da edição de 2022.

A avaliação foi divulgada recentemente pela GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental. Criado em 2010 pela Universidade da Indonésia (UI), o ranking considera seis critérios ligados a áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental.

No quesito “Local e infraestrutura”, os avaliadores buscam a relação entre área verde e área total, além do orçamento da instituição para ações de sustentabilidade. Em “Energia e mudanças climáticas”, observam as ações relacionadas ao grau de eficiência energética e número de fontes de energia renovável no campus. Também analisam uso total de eletricidade dividido pela população total do campus, além de programa de redução de emissão de gases de efeito estufa.

No quesito “Resíduos”, avalia-se os programas de reciclagem de resíduos e de redução do uso de papel e de plástico, assim como o tratamento de resíduos orgânicos e inorgânicos, manipulação de resíduos tóxicos e coleta de esgoto. Em “Água”, observa-se os programas de conservação e reuso de água, bem como o uso eficiente de aparelhos hidráulicos e água tratada. Já em “Transporte”, são avaliados a relação entre o total de veículos dividido pela população do campus, os serviços de transporte, a política para veículos de emissão zero e número destes veículos em relação à população do campus, além de iniciativas para diminuir a quantidade de veículos particulares no campus e política para pedestres.

Por fim, no quesito “Educação”, o ranking avalia a proporção de cursos voltados à sustentabilidade em relação ao total de cursos, relação entre o orçamento destinado à pesquisa em sustentabilidade em relação ao total, publicações, eventos, relatórios, websites e organizações estudantis na área de sustentabilidade.

Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade Nottingham Trent (Reino Unido) e a Universidade de Nottingham (Reino Unido). Entre as instituições brasileiras, depois da USP (10ª posição), estão Universidade Federal de Lavras (Ufla), 37ª, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), 70ª, e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 74ª.

Também estão contempladas no ranking a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) ,139ª posição, o Centro Universitário Facens (198), o Centro Universitário do Rio Grande do Norte (233), a Universidade Federal de Itajubá (240), a Universidade do Vale do Taquari (252) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (272ª posição).

O SoU_Ciência parabeniza as universidades brasileiras que integram este importante ranking e deseja que se tornem exemplo para as demais instituições de ensino também incentivem e promovam ações sustentáveis em seus campi.